Quem diria que o divã, tradicionalmente associado a momentos de profunda reflexão e conflito, também pudesse ser palco de boas risadas? O humor, muitas vezes presente nas sessões de terapia, pode parecer incongruente com a seriedade do trabalho psicanalítico. No entanto, ele desempenha um papel fundamental no processo terapêutico.
As famosas “freudian slips”, por exemplo, revelam aspectos do nosso inconsciente de forma inusitada e, por vezes, hilária. Ao desvendar os mecanismos de defesa e as resistências que nos impedem de lidar com determinados conteúdos, o humor nos convida a olhar para nós mesmos com mais leveza e autoironia.
Mas o humor na psicanálise vai além das piadas e dos lapsos. Ele pode surgir em momentos de insight, quando compreendemos uma dinâmica que antes nos causava sofrimento. A sensação de alívio e libertação que acompanha esse momento pode se manifestar em uma gargalhada espontânea.
Ao rir de nós mesmos e de nossas neuroses, criamos um espaço mais seguro para explorar nossos sentimentos e emoções. O humor nos permite desconstruir as defesas rígidas e nos aproxima de uma compreensão mais profunda de nós mesmos.
Quer saber mais sobre como o humor pode ser um poderoso aliado na sua jornada de autoconhecimento? Não perca este post!
